Uma salada que se faz em 5 minutos. Desenrasca qualquer almoço, lanche, ideal para convidados surpresa.
Precisamos apenas de uma (ou duas) lata(s) de Grão (idealmente), Feijão Preto ou Feijão Frade. Se não tem pelo menos uma destas na dispensa, é altura de constatar que na verdade não tem um lar português.
Aquilo é fácil de abrir mas não vamos lambões deitar logo para a taça. Despejamos para um escorredor/passador (a rede com furinhos que parace um brinquedo de praia) e lavamos com água fria até deixar de fazer espuma. Agora sim, depois de escorrer a água, tigela com eles.
Depois é só temperar, nem leva sal (fica sempre bem dizer, soa a saudável), só azeite, alho picado ou moído (sim, daqueles de frasco, mas não use daqueles baratinhos de marcar tipo LIDL, use só Margão, custa o dobro, tem o triplo do sabor, logo é mais barato), pimenta branca e preta (use daqueles frascos que são moinho - lá está, a única pimenta preta boa é a Margão - a pimenta sai mais fresca, mais grossa e melhor doseada), alecrim (se não tiver pode usar ervas aromáticas, ervas de provence, orégãos, tomilho ou manjerona).
Isto é tudo depositado sobre o grão ou feijões em quantidades q.b. (esta é a parte difícil. Em caso de dúvida é por pouco de cada, estique-se só um bocadinho no alho). Deitar o azeite (o suficiente para depois de misturado ficar um bocadinho de "molho" no fundo mas sem encharcar) e misturar tudo. Se já nem der tempo de ir ao frigorífico, está pronta a servir.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Frango com molho de chouriço
No 1, 2, 3 picar 5 dentes de alho, 1 cebola pequena e meio chouriço, de preferência Damata ou Dilop picante.
Despejar numa tigela 1 pacote (grande, há dois tamanhos) de Bechamel Parmalat. Deitar a pasta feita no picador, acrescentar sal, pimenta preta, pimenta branca, alecrim, cominhos e alho em pó. Acrescenta-se meio copo de água e mistura-se bem com uma colher.
Num tacho (é o baixinho e largo com duas pegas, não confundir com a panela que é igual mas é alta), forrar o fundo com azeite.
Cortam-se 4-5 peitos de frango em cubos (o mais simples, cortar primeiro tudo em tiras e depois em cubos.
Com o lume ainda desligado deitam-se os cubos de frango sobre o azeite (se tiver posto pouco sal na mistela pode acrescentar sobre a carne, mas na dúvida também pode sempre acrescentar mais tarde), cobre-se a carne com o molho (depois, se for mulher põe a tigela no lava-loiça, se for homem passa por água e põe logo na máquina).
Idealmente deve deixar-se a marinar (que é uma maneira culinária de dizer não faça absolutamente nada) durante 1 hora. Pode ser mais, mas também se pode ligar logo o lume. No máximo até levantar fervura (podia ser só "até ferver" mas dá créditos utilizar estes termos mais técnicos. O mais importante é, claro, o "q.b.") mas não se pire porque se não for mexendo de vez em quando, o fundo vai agarrar. Depois de ferver, baixar o lume, atenção que isto é delicado, até ao ponto em que o tacho (ou de preferência apenas o seu conteúdo) se mantém a ferver (é quando ainda faz bolhinhas, se deixar de fazer, está baixo, se fizer muitas, está alto). À cautela espere um minuto em contemplação. Está bom? Não ferve demais nem de menos? Tá bom. Marque 20 minutos num relógio de cozinha, desses que se dá uma volta inteira a uma galinha e se deixa depois ficar nos 20 pretendidos, só que ela depois não cacareja, faz triiiiim!
Nessa altura, mexa-se e vá mexer, ver se não agarrou no fundo (se agarrou, não arranque com a colher de pau o que está no fundo, está queimado e vai passar o sabor para o resto da iguaria.
Prove para ver se precisa de sal, pimenta branca - engana, às vezes parece falta de sal mas o que resolve mesmo é puxar um bocadinho pela pimenta branca - de outro tempero ou do número da telepizza. Marque mais 20 minutos (mas se lá for dar uma mexidela de vez em quando não faz mal nenhum, mais vale prevenir) e pode desligar.
Para servir é só aquecer no mesmo tacho e até aproveita para dizer às visitas "vou só deixar levantar fervura".
Para acompanhar uso massa dita Ninhos. Panela, água, sal (a difícil de aferir medida "um punhado"), um pouco de azeite (deixa a massa mais solta, evita que fique colada, aplica-se a todas as massas excepto a da lasanha). Conte com 2 ninhos por pessoa, para 4 coza 10. Veja o tempo de cozedura na embalagem da massa, são de confiança.
Cozer sempre as massas pouco tempo antes de servir porque seca muito. Se isto acontecer tem sempre dois truques à disposição. Voltar a por em água com sal a ferver durante 1 minuto ou pegar numa frigideira, deitar um pouco de azeite, aquecer um bocadinho e misturar a massa no azeite, fica quentinha e soltinha.
Está pronto a servir.
Despejar numa tigela 1 pacote (grande, há dois tamanhos) de Bechamel Parmalat. Deitar a pasta feita no picador, acrescentar sal, pimenta preta, pimenta branca, alecrim, cominhos e alho em pó. Acrescenta-se meio copo de água e mistura-se bem com uma colher.
Num tacho (é o baixinho e largo com duas pegas, não confundir com a panela que é igual mas é alta), forrar o fundo com azeite.
Cortam-se 4-5 peitos de frango em cubos (o mais simples, cortar primeiro tudo em tiras e depois em cubos.
Com o lume ainda desligado deitam-se os cubos de frango sobre o azeite (se tiver posto pouco sal na mistela pode acrescentar sobre a carne, mas na dúvida também pode sempre acrescentar mais tarde), cobre-se a carne com o molho (depois, se for mulher põe a tigela no lava-loiça, se for homem passa por água e põe logo na máquina).
Idealmente deve deixar-se a marinar (que é uma maneira culinária de dizer não faça absolutamente nada) durante 1 hora. Pode ser mais, mas também se pode ligar logo o lume. No máximo até levantar fervura (podia ser só "até ferver" mas dá créditos utilizar estes termos mais técnicos. O mais importante é, claro, o "q.b.") mas não se pire porque se não for mexendo de vez em quando, o fundo vai agarrar. Depois de ferver, baixar o lume, atenção que isto é delicado, até ao ponto em que o tacho (ou de preferência apenas o seu conteúdo) se mantém a ferver (é quando ainda faz bolhinhas, se deixar de fazer, está baixo, se fizer muitas, está alto). À cautela espere um minuto em contemplação. Está bom? Não ferve demais nem de menos? Tá bom. Marque 20 minutos num relógio de cozinha, desses que se dá uma volta inteira a uma galinha e se deixa depois ficar nos 20 pretendidos, só que ela depois não cacareja, faz triiiiim!
Nessa altura, mexa-se e vá mexer, ver se não agarrou no fundo (se agarrou, não arranque com a colher de pau o que está no fundo, está queimado e vai passar o sabor para o resto da iguaria.
Prove para ver se precisa de sal, pimenta branca - engana, às vezes parece falta de sal mas o que resolve mesmo é puxar um bocadinho pela pimenta branca - de outro tempero ou do número da telepizza. Marque mais 20 minutos (mas se lá for dar uma mexidela de vez em quando não faz mal nenhum, mais vale prevenir) e pode desligar.
Para servir é só aquecer no mesmo tacho e até aproveita para dizer às visitas "vou só deixar levantar fervura".
Para acompanhar uso massa dita Ninhos. Panela, água, sal (a difícil de aferir medida "um punhado"), um pouco de azeite (deixa a massa mais solta, evita que fique colada, aplica-se a todas as massas excepto a da lasanha). Conte com 2 ninhos por pessoa, para 4 coza 10. Veja o tempo de cozedura na embalagem da massa, são de confiança.
Cozer sempre as massas pouco tempo antes de servir porque seca muito. Se isto acontecer tem sempre dois truques à disposição. Voltar a por em água com sal a ferver durante 1 minuto ou pegar numa frigideira, deitar um pouco de azeite, aquecer um bocadinho e misturar a massa no azeite, fica quentinha e soltinha.
Está pronto a servir.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Empadão Ramirez
Descubram isto: Atum com Grão em Lata da grandiosa Ramirez
É abrir a lata, por num prato, 15 segundos no microondas e temos refeição. Ou então vai mesmo da lata.
E a coisa de 1 euro a lata, dá para fazer um brilharete por coisa de 10 euros para dar de jantar a 6: 10 latas. Todas despejadinhas para uma caçarola (é o tacho que em vez de duas pegas tem uma comprida) antiaderente (são as que são escuras por dentro), aquece-se até ferver, baixa-se o lume e mexe-se um bocado (é mesmo só para aquecer, aquilo já está cozinhado, claro).
Coze-se arroz branco (basmati, é fácil de cozer, cheira bem, dá um ar sofisticado e vende-se em pacotes com instruções de cozedura). Um Pirex (é aquela coisa em vidro que parece uma mistura de uma travessa com um tabuleiro), barra-se o fundo com azeite (muito fácil, deita-se um bocado de azeite no fundo e com uma folha de papel de cozinha ou um guardanapo barra-se o interior). Cobre-se o fundo com arroz, até tapar. Por cima espalha-se o petisco Ramirez que se cobre com o resto do arroz (se não se lembraram de por sal no arroz, esta é a última oportunidade).
Para ficar bonito (diz-se "alindar" mas é um bocado abichanado) podem-se fazer muitas coisas, mas só há duas que não dão trabalho, por por cima umas rodelas de chouriço ou espalhar queijo mozzarela que se compra já ralado. E ainda se pode lá por o chouriço por cima, mas não habituem mal as visitas.
Mete-se no forno a 180 graus (que é assim uma espécie de clímax dos fornos e eles demoram a chegar lá) e quando começar a ficar "dourado" (que é logo antes do tostado), desliga-se e tira-se do forno (senão aquilo continua a cozinhar até o forno arrefecer).
E com esta receita a partir do magnífico Atum com Grão Ramirez faço o lançamento oficial do belogue Manjares do Arcebispo: receitas que até os homens entendem.
É abrir a lata, por num prato, 15 segundos no microondas e temos refeição. Ou então vai mesmo da lata.
E a coisa de 1 euro a lata, dá para fazer um brilharete por coisa de 10 euros para dar de jantar a 6: 10 latas. Todas despejadinhas para uma caçarola (é o tacho que em vez de duas pegas tem uma comprida) antiaderente (são as que são escuras por dentro), aquece-se até ferver, baixa-se o lume e mexe-se um bocado (é mesmo só para aquecer, aquilo já está cozinhado, claro).
Coze-se arroz branco (basmati, é fácil de cozer, cheira bem, dá um ar sofisticado e vende-se em pacotes com instruções de cozedura). Um Pirex (é aquela coisa em vidro que parece uma mistura de uma travessa com um tabuleiro), barra-se o fundo com azeite (muito fácil, deita-se um bocado de azeite no fundo e com uma folha de papel de cozinha ou um guardanapo barra-se o interior). Cobre-se o fundo com arroz, até tapar. Por cima espalha-se o petisco Ramirez que se cobre com o resto do arroz (se não se lembraram de por sal no arroz, esta é a última oportunidade).
Para ficar bonito (diz-se "alindar" mas é um bocado abichanado) podem-se fazer muitas coisas, mas só há duas que não dão trabalho, por por cima umas rodelas de chouriço ou espalhar queijo mozzarela que se compra já ralado. E ainda se pode lá por o chouriço por cima, mas não habituem mal as visitas.
Mete-se no forno a 180 graus (que é assim uma espécie de clímax dos fornos e eles demoram a chegar lá) e quando começar a ficar "dourado" (que é logo antes do tostado), desliga-se e tira-se do forno (senão aquilo continua a cozinhar até o forno arrefecer).
E com esta receita a partir do magnífico Atum com Grão Ramirez faço o lançamento oficial do belogue Manjares do Arcebispo: receitas que até os homens entendem.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
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